Alzheimer é hereditário? Saiba a influência da genética e proteja sua saúde
Muitas pessoas se preocupam com o risco de desenvolver doenças crônicas que atingem familiares próximos. Entre essas condições, uma das perguntas mais comuns é: Alzheimer é hereditário? Saber a resposta pode ajudar a tomar decisões de prevenção e buscar orientação médica cedo caso surjam sintomas. O Dr. Mario Luiz Brusque, especialista em geriatria, esclarece a relação entre genética, hábitos de vida e a doença de Alzheimer.
O que é o Alzheimer?
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, caracterizada pela perda progressiva da memória, alterações no comportamento e prejuízo das funções cognitivas. Embora seja mais frequente em pessoas acima de 60 anos, pode, em casos raros, aparecer antes dos 60. O Alzheimer é a causa mais comum de demência e representa um grande desafio para pacientes, familiares e profissionais de saúde.
Alzheimer é hereditário?
A dúvida sobre se Alzheimer é hereditário faz sentido, principalmente para quem tem pais, avós ou irmãos acometidos pela doença. A resposta é: o Alzheimer pode ter influência genética, mas não é exclusivamente hereditário. Ou seja, ter casos na família pode aumentar o risco, mas não garante que todos os descendentes desenvolverão a doença.
Entenda o papel da genética
A ciência já identificou genes que aumentam a predisposição ao Alzheimer, sendo o gene APOE ε4 um dos mais conhecidos. Pessoas que carregam esta variante têm maior probabilidade de desenvolver a doença, mas não é uma certeza absoluta. Existem também casos raros de Alzheimer familiar, geralmente de início precoce (antes dos 60 anos), ligados a mutações específicas em outros genes. Nesses casos, o padrão hereditário é mais forte e o risco para filhos e irmãos é mais elevado.
Para a maioria dos pacientes, no entanto, a doença é do tipo esporádico: surge por uma combinação de fatores genéticos, ambientais, estilo de vida e envelhecimento natural do cérebro. Isso significa que, mesmo sem histórico familiar, qualquer pessoa pode desenvolver Alzheimer, e mesmo quem possui casos na família pode nunca apresentar a doença.
Fatores de risco além da hereditariedade
Além da influência genética, existem outros fatores que aumentam o risco de Alzheimer:
– Idade avançada (principal fator) |
- Doenças cardiovasculares (hipertensão, diabetes, colesterol alto)
- Sedentarismo
- Tabagismo e alcoolismo
- Baixa escolaridade ou pouca atividade intelectual ao longo da vida
- Isolamento social e depressão
Controlar esses fatores é fundamental, independentemente do histórico familiar.
É possível prevenir o Alzheimer hereditário?
Embora não exista uma forma comprovada de evitar completamente o Alzheimer, estudos indicam que hábitos saudáveis ajudam a reduzir o risco, mesmo entre pessoas geneticamente predispostas:
– Praticar exercícios físicos regularmente |
- Manter alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, peixes e cereais
- Controlar doenças crônicas e manter o acompanhamento médico em dia
- Estimular a mente com leitura, jogos e atividades intelectuais
- Valorizar o convívio social e buscar apoio emocional
O acompanhamento com um geriatra, como o Dr. Mario Luiz Brusque, é essencial para orientações específicas e detecção precoce de sintomas.
Dúvidas frequentes sobre Alzheimer e hereditariedade
- Ter um parente com Alzheimer é garantia de que terei a doença?
Não. O risco é maior, mas muitos outros fatores estão relacionados ao desenvolvimento do Alzheimer. - É possível fazer teste genético?
Sim, mas eles avaliam apenas a predisposição. O resultado não define, com certeza, quem terá a doença. - Posso agir para reduzir meu risco?
Sim. Manter hábitos saudáveis e o acompanhamento médico faz toda a diferença.
Conclusão
Alzheimer é hereditário? A genética pode aumentar a chance, mas não é o único fator. Se você tem histórico familiar, isso é um motivo ainda maior para cuidar do corpo e do cérebro desde cedo. O Dr. Mario Luiz Brusque pode orientar, tirar dúvidas e acompanhar de perto a saúde de toda a família.

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