Doença de Alzheimer: Sintomas, Causas e Cuidados com Dr. Mário Luiz Brusque
A Doença de Alzheimer é um dos maiores desafios da terceira idade. Com o aumento da expectativa de vida, mais famílias se deparam com o diagnóstico e enfrentam dúvidas, medos e inseguranças diante da evolução da condição.
Apesar de não ter cura, o Alzheimer pode — e deve — ser tratado desde os primeiros sinais. Com acompanhamento especializado, é possível preservar a autonomia por mais tempo, promover conforto e criar um ambiente seguro para o paciente e para os cuidadores.
O Dr. Mário Luiz Brusque, médico geriatra e clínico geral, explica de forma clara o que é a doença de Alzheimer, seus sintomas, causas e as melhores estratégias para cuidar com empatia, responsabilidade e acolhimento.
O que é a doença de Alzheimer?
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva, ou seja, que afeta o cérebro de forma lenta e contínua. É a causa mais comum de demência em idosos, principalmente após os 60 anos.
A condição compromete áreas responsáveis pela memória, linguagem, raciocínio, orientação e comportamento. Ao longo do tempo, o paciente perde a capacidade de realizar tarefas simples e passa a depender de ajuda constante, o que exige preparo da família e uma rede de apoio bem estruturada.
Sintomas iniciais do Alzheimer: atenção aos sinais sutis
No início, os sintomas podem ser discretos e confundidos com “esquecimentos normais da idade”. Porém, é importante ficar atento quando surgirem:
- Esquecimento frequente de fatos recentes, mesmo com reforço ou lembretes
- Dificuldade para executar tarefas habituais, como cozinhar ou pagar contas
- Troca ou esquecimento de palavras simples durante conversas
- Desorientação em locais familiares ou confusão com datas
- Alterações de humor e comportamento, como irritabilidade ou apatia
Com o avanço da doença, o quadro se agrava: o paciente pode não reconhecer familiares, perder a noção de higiene, apresentar incontinência urinária e ter dificuldades motoras, além de depender totalmente de um cuidador.
Causas e fatores de risco
Ainda não se sabe ao certo o que causa a “doença de Alzheimer”, mas a ciência já identificou diversos fatores de risco que aumentam a chance de desenvolvimento da doença:
- Idade avançada: o risco cresce significativamente a partir dos 65 anos
- Histórico familiar de Alzheimer ou outras demências
- Doenças como hipertensão, diabetes e colesterol elevado
- Sedentarismo, tabagismo e baixa estimulação cognitiva
- Traumatismo craniano e distúrbios cardiovasculares
- Pouca interação social e isolamento prolongado
Quanto mais fatores estiverem presentes, maior a importância de realizar check-ups preventivos com um geriatra.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da doença de Alzheimer é clínico e envolve uma avaliação minuciosa da história do paciente, entrevistas com familiares, testes cognitivos e, quando necessário, exames de imagem e laboratoriais para descartar outras causas.
O acompanhamento com um geriatra experiente, como o Dr. Mário Luiz Brusque, é essencial para identificar os sinais precocemente e propor um plano de cuidados adaptado à realidade da família.
Tem cura? Como funciona o tratamento?
Infelizmente, o Alzheimer ainda não tem cura, mas existe tratamento capaz de retardar a evolução da doença e melhorar a qualidade de vida. Ele envolve:
- Medicações específicas que atuam nos neurotransmissores cerebrais, como donepezila, rivastigmina e memantina
- Estímulos cognitivos (jogos, leitura, música, pintura, etc.)
- Atividade física regular, adaptada às capacidades do paciente
- Terapias ocupacional e fisioterápica
- Orientações nutricionais e ambientais
- Apoio psicológico tanto para o paciente quanto para os cuidadores
O objetivo é preservar ao máximo a autonomia, autoestima e bem-estar emocional do idoso.
Como cuidar de quem tem Alzheimer
Conviver com alguém que tem doença de Alzheimer exige paciência, empatia e preparo. Algumas atitudes podem ajudar:
- Mantenha uma rotina estruturada, com horários fixos e previsíveis
- Use lembretes visuais e frases curtas nas interações
- Crie um ambiente seguro e livre de obstáculos
- Estimule a participação em atividades que tragam prazer
- Respeite os limites e evite confrontos em momentos de confusão
Além disso, é fundamental que a família também receba suporte. O cansaço físico e emocional dos cuidadores pode impactar diretamente o cuidado com o paciente.
Perguntas Frequentes
1. A doença de Alzheimer tem cura?
Não. Atualmente não existe cura para o Alzheimer, mas existem tratamentos medicamentosos e terapias de suporte que ajudam a retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida.
2. Quais são os primeiros sinais da doença de Alzheimer?
Os sintomas iniciais incluem esquecimentos frequentes, dificuldade em realizar tarefas habituais, desorientação em locais conhecidos, mudanças de humor e alterações de linguagem.
3. Como é feito o diagnóstico do Alzheimer?
O diagnóstico é clínico, com avaliação da história do paciente, entrevistas com familiares, testes cognitivos e exames complementares para descartar outras causas.
4. Quais são os tratamentos disponíveis para o Alzheimer?
O tratamento envolve medicações específicas, estimulação cognitiva, fisioterapia, terapia ocupacional, atividade física, orientações nutricionais e apoio psicológico para paciente e cuidadores.
5. O que a família pode fazer para ajudar quem tem Alzheimer?
A família pode contribuir criando rotinas estruturadas, adaptando o ambiente, usando lembretes visuais, incentivando atividades prazerosas e buscando apoio profissional para lidar com os desafios da doença.
Vamos conversar?
A doença de Alzheimer transforma a vida de todos os envolvidos — mas com diagnóstico precoce e acompanhamento especializado, é possível tornar essa jornada mais leve, humana e acolhedora.
Se você tem dúvidas, percebe mudanças na memória ou comportamento em alguém próximo ou quer se preparar melhor para cuidar de quem ama, conte com o Dr. Mário Luiz Brusque. Seu atendimento é pautado no respeito, escuta ativa e compromisso com o bem-estar em todas as fases do envelhecimento.
Agende uma avaliação para Doença de Alzheimer e veja como um cuidado humanizado pode fazer toda a diferença na vida do paciente e da família.
